quarta-feira, 28 de março de 2012

Um tanto quanto Alice.



Já passou pela sua cabeça o quanto sou curiosa? É isso mesmo, cu-ri-o-sa!Seria capaz de fazer coisas que nem eu mesmo imagino só para matar isso que me mata por dentro. Iria até o fim de uma perigosa aventura só para descobrir o que acontece depois. Hey, Senhor Coelho! Me espere! Não sou uma pessoa teimosa, ou melhor, não na maioria das vezes. 
Sou intensa, vivo mesmo! Não quero chá, muito obrigada Chapeleiro Maluco. O que tenho que fazer, faço. O que tenho que dizer, digo. O que tenho que sentir, bom, sinto até o que não queria, imagina a confusão! 
CORTEM-LHE A CABEÇA! Tenho que me apressar! Bom, tenho que dizer, reclamar! O que minha semana tem de correria meu fim de semana tem de parado. E por isso, me julgue o quanto quiser, mas até que estou gostando da ideia de ter uma carta de baralho estar me caçando e ameaçando decapitar-me. 
Estão tentando me acordar, Não, espere! Deixe-me tomar ao menos uma decisão em minha vida. Não quero acordar, quero ficar por aqui mais um pouco, só para tornar esse sonho inesquecível e um pouco real. 
Está tudo bem Lewis Carrol, prometo não deixar que ninguém o culpe. Aliás, você não tem culpa por me fazer sonhar, por ser criativo ou escrever algo que só desperta sorrisos. Minto, você é culpado por somente uma coisa e eu te agradeço eternamente por isso. Graças a você me tornei um tanto quanto Alice.

sábado, 20 de agosto de 2011

Quero, amo e espero.



E tudo o que sinto já não cabe mais dentro de mim. Transborda, se entorta e deslumbra. A saudade aperta sem me deixar respirar. Dopa, sufoca e machuca. Eu tento com todas as forças sorrir. Reluto, levanto e retruco. E quando estou só, as lembranças vêm mais fortes. Invadem, entristecem e somem. E você como sempre longe, longe de mim. Tão longe, tão eu, tão meu. E eu aqui, sem conseguir mais dormir.  Sem ninguém, só minha, sou sua. E de uma vez por todas, o nós se acabou. Só meu, sem nós, só eu. Respiro fundo, agora mais do que nunca sozinha. Respiro, grito, insisto. Eu preciso de você, assim como o meu coração precisa amar. Necessito, preciso, exijo.  Perco-me na última esperança de um dia te encontrar. Me perco, me solto, me entrego. Deixo os movimentos me levarem para me lembrar de que ainda há mundo. Lembro-me, olho-me e desespero-me. Tento inutilmente correr, sem saber para onde. Corro, fujo e me escondo. Tentando dormir viajo para perto de você. Te vejo, sorrio, desejo. Espero que o tempo de um jeito de nos unir novamente. Espero, peço, te quero. Durmo, mesmo sem você aqui. Fria, dispersa, sozinha. 

domingo, 14 de agosto de 2011

Nostalgia...

Escutei o som das bolhas de água que começavam a estourar. Tirei a água do fogão. Sentei na janela observando aquela paisagem do inverno.  O vento frio vinha me causando um arrepio na espinha. Eu puxei minha blusa contra mim. Eu estava novamente sozinha ali, naquela casa. O medo da solidão me assombrou como de costume. Olhava minhas fotos penduradas na parede, meu sorriso era o que mais me chamava à atenção nelas. Um passado, tão próximo e tão distante.  Um momento nostálgico tomou conta de mim. Talvez aquilo não me fizesse bem, ou talvez fosse à única coisa que me fizesse feliz, mesmo que isso me fizesse sentir saudade depois.  Saudade, sentimento que machuca, mas que talvez prove que o passado valeu muito à pena. Será mesmo? Sim. Essa afirmação não me restava duvida. Meus melhores momentos estavam na memória. Mesmo os do presente. Porque o presente é o agora, e o agora já passou. Voltei meu olhar para fora da janela. Apesar de ter meus olhos fixados em uma árvore do jardim, aquilo não me chamava atenção. Minha atenção estava completa em minha mente. Eram assim todos os dias. Pensar, lembrar, relembrar, criar diálogos. Fazia isso diariamente, mesmo sabendo que jamais teria coragem de colocar meus planos em prática, de voltar no tempo para as lembranças e que esses diálogos jamais aconteceriam.  Voltei para preparar meu chá. Assim começaria mais uma tarde solitária em um dia de inverno...


quarta-feira, 30 de março de 2011

#100factsaboutme

1)    Não como feijão.
2)    Não gosto do meu cabelo.
3)    Vou para um acampamento desde os 6 anos de idade.
4)    Já curti KLB, Rouge, Broz e É o tchan.
5)    Sinto saudade de muitas pessoas.
6)    Não consigo dormir cedo.
7)    Amo esmaltes.
8)    Estou me matando de estudar esse ano.
9)    Não sou boa em nenhum esporte.
10) Tenho os melhores amigos do mundo.
11) Assisto desenho animado até hoje.
12) Não sou fã de legumes.
13) Amo ler.
14) Amo escrever.
15) Sempre tropeço no meu próprio pé.
16) All Star me deixa louca.
17) Adoro moletons.
18) Meus vizinhos são insanos.
19) Sou fascinada pela Natalia Osipova.
20) Adoro receber abraços.
21) Já trinquei dois dedos da mão e fiquei mais de um mês com uma tala no braço.
22) Sinto saudade do ISJ.
23) AAAAAAAMO chocolate.
24) Meu sonho é ter um Akita.
25) Sou apaixonada por ursinhos de pelúcia.
26) Não sou nerd.
27) Nunca quebrei nenhuma parte do corpo.
28) Adoro ter unhas grandes.
29) Já ralei metade do meu rosto caindo de patinete.
30) Já fui mega fã do Xandy (do harmonia do samba), com direito a diário só pra ele, e criações de vestidos para nosso encontro HAHAHA
31) Já briguei na escola.
32) Adoro festas.
33) Vestia-me de princesas nos meus aniversários.
34) Minha letra é feia.
35) Tumblr é um vício.
36) Twitter é outro.
37) Sou romântica.
38) Acho Gerard Butler maravilhoso!
39) Sou completamente viciada em Harry Potter, e estou quase entrando em crise por não estar aqui na pré nem na estréia.
40) Não consigo colar em provas.
41) Ainda uso o Orkut.
42) Não sou mimada.
43) Amo ver filmes.
44) Nunca viajei de avião.
45) Amo andar de salto.
46) Sou a favor do casamento gay.
47) Quero fazer um piercing no nariz e no tragus.
48) Amo tartarugas.
49) Depois dos 7 HPs meu livro favorito é A marca de uma lágrima, do Pedro Bandeira.
50) Amo Exaltasamba.
51) Não falo inglês muito bem.
52) Uso óculos.
53) Quero ter uma família grande e linda no futuro. De preferência com gêmeos.
54) Não gosto de acordar cedo.
55) O melhor filme que já vi depois dos 7 HPs foi A Verdade Nua e Crua.
56) Sou fascinada por bolo de cenoura com cobertura de chocolate.
57) Valorizo minhas amizades.
58) Quando era pequena tentava subir de cavalinha na Tequila (cadelinha da minha irmã). Me odeio até hoje por isso D:
59) Nunca matei aula. (tirando Ed. Física)
60) Já cai várias vezes de bicicleta.
61) Odiei o BBB desse ano.
62) Sou impaciente.
63) Amo chuva quando estou em casa, odeio chuva quando estou fora.
64) Sempre rabisco a carteira da escola.
65) Não bebo.
66) Minha família é hilária! Mas é a melhor.
67) Meu tornozelo é zicado.
68) Casaria com Daniel Radcliffe, Rupert Grint ou Tom Felton agora!
69) Amo me arrumar pra festas.
70) Levo susto fácil.
71) Tenho um irmão de consideração.
72) Apesar de amar o jogo eu tenho que assumir, sou péssima em War.
73) Tinha cabelo comprido.
74) Tenho uma lista de 50 livros que quero ler.
75) Não entendo bulhufas de Física do setor 2.
76) Não consigo estudar sem escutar música.
77) Acho grafite muito louco, e admiro quem faz.
78) Amo peixe.
79) Nunca fiquei de recuperação na média.
80) Minha primeira melhor amiga foi a Camila Anexo.
81) Quando era pequena achava que tinha 1 eu em cada país.
82) Tenho uma blusa com meu twitter.
83) Meus tombos são os mais estúpidos.
84) Sou flamenguista de coração.
85) Já fui mandada pra fora da sala.
86) Odeio amarras cadarço! Todos os meus tênis têm nó.
87) Já tive a proeza de cair 2 vezes em uma escada de cimento seguida!
88) Já cai no palco, em uma apresentação D:
89) Sou chorona.
90) Amo observar a lua e as estrelas.
91) Minha sobremesa favorita é Petit Gateau.
92) Já passei trote.
93) Já na rampa do meu novo colégio.
94) Quase já fui parar no hospital por ter batido a cabeça.
95) Mentia minha idade, por isso fiquei uns 3 anos com 13 anos.
96) Inventava desculpas pra não fazer Educação Física.
97) Já perdi pessoas.
98) Amo macarrão.
99) Já fiquei 24hrs sem dormir.
100)              Achei difícil fazer esse teste. D:


quinta-feira, 17 de março de 2011

Somente uma direção.

O vento batia em meus cabelos e me mostrava que ele soprava para o leste. O sol nascia iluminando e revelando todos os segredos guardados embaixo daquelas águas. O barco seguia e me levava sempre na mesma direção. Os dias eram iguais, a rotina era sempre rotina.
Minha vida naquele barco se limitava a somente aquilo. Paisagens que antes reproduziam um belo sorriso em meu rosto agora já passavam despercebidas por mim. O que antes era o diferencial, agora já era muito normal. Os dias antes totalmente aproveitados, agora já não passavam mais de apenas mais um. As memórias de uma antiga rotina se fixavam em minha mente.
Essas lembranças faziam questão de me lembrar o quanto aquela época era boa e eu não sabia. A rotina de antes sempre parece melhor que a do momento. As lembranças sempre nos fazem perceber o quanto poderíamos ter aproveitado mais, o quanto deixamos passar.
O vento soprou mais forte. A rotina tinha de continuar, o dia tinha de fluir. Deitei e observei o céu, a luminosidade do sol fazia meus olhos arderem. Com eles fechados, acabei adormecendo. Era assim que terminaria minha tarde e minha noite começaria. No mesmo barco, que sempre segue na mesma direção.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Parabéns para mim.

Mais um ano. Mais experiência. E o que eu aprendi com isso? Nada do que eu achei que aprenderia, mas muito mais do que eu esperava. Achei que aprenderia coisas impossíveis de entender no colégio, que seria boa em tudo que faço, e realizaria todos os meus sonhos pra que eles fossem renovados, e novamente seguir a vida.
Não foi bem isso que aprendi. Aprendi que pra conseguir tem que tentar, não é possível ter tudo que quer, nem mesmo realizar todos os desejos. Que a vida é muito mais do que sua rotina te faz seguir. Que podemos não conhecer todos do mundo, e nem chegamos perto disso, mas é quem a gente conhece que nos faz bem. Você aprende que como na física, pra cada ação tem uma reação. Pra cada ato, existe uma conseqüência.
A vida pode ser bem dura com você, mas os momentos felizes fazem você perceber que ela vale à pena. Viva, faça com que um ano a mais não seja um peso, e sim uma lembrança pra guardar com carinho e se lembrar de tudo que aprendeu.

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma música e uma dança.

Eu dançava. Dançava como se estivesse bem, como se ninguém me faltasse. Ele havia partido, eu estava novamente sozinha. Estava frio, mas o moletom não me aquecia como seus braços, nem a dança me alegrava como seus sorrisos. Eu tentava juro que tentava te tirar de minha mente, mas algo me impedia. Era impossível.
A música alta tocava e invadia minha mente, apagava minhas memórias, todas elas, menos as nossas. Sua imagem martelava em minha mente assim como meu coração bate, meus olhos piscam e eu respiro. Sua falta me doía, a saudade apertava forte. Meus braços procuravam seus braços, meus olhos seus olhos, minhas mãos suas mãos.
Eu soltei meu corpo, deixei que cada centímetro de minhas costas tocasse aquele colchão macio. Você não estava lá para me segurar, para me impedir de cair, me proteger. Eu estava exposta, em perigo sem você por perto. Senti a brisa beijar meu rosto, imaginei você do meu lado. Eu precisava de sua presença.
E agora o que me restava eram a brisa, a música e a lembrança. Eu estava deitada olhando para o teto imaginando e imaginando, eu não me cansava de imaginar. Uma lágrima escorreu em meu rosto, não pude controlar. Adormeci no meio das lembranças assim como uma criança adormece nos braços de sua mãe. Só adormeci, desejando sonhar novamente com você.