sábado, 20 de agosto de 2011

Quero, amo e espero.



E tudo o que sinto já não cabe mais dentro de mim. Transborda, se entorta e deslumbra. A saudade aperta sem me deixar respirar. Dopa, sufoca e machuca. Eu tento com todas as forças sorrir. Reluto, levanto e retruco. E quando estou só, as lembranças vêm mais fortes. Invadem, entristecem e somem. E você como sempre longe, longe de mim. Tão longe, tão eu, tão meu. E eu aqui, sem conseguir mais dormir.  Sem ninguém, só minha, sou sua. E de uma vez por todas, o nós se acabou. Só meu, sem nós, só eu. Respiro fundo, agora mais do que nunca sozinha. Respiro, grito, insisto. Eu preciso de você, assim como o meu coração precisa amar. Necessito, preciso, exijo.  Perco-me na última esperança de um dia te encontrar. Me perco, me solto, me entrego. Deixo os movimentos me levarem para me lembrar de que ainda há mundo. Lembro-me, olho-me e desespero-me. Tento inutilmente correr, sem saber para onde. Corro, fujo e me escondo. Tentando dormir viajo para perto de você. Te vejo, sorrio, desejo. Espero que o tempo de um jeito de nos unir novamente. Espero, peço, te quero. Durmo, mesmo sem você aqui. Fria, dispersa, sozinha. 

Um comentário:

  1. Mê faltou um acento no último "de" do texto.
    de = preposição
    dê = verbo

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