terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um coreografia de sentimentos.

E lá estava ela mais uma vez. Suas mãos suavam, suas pernas tremiam. Os olhares do público estavam todos voltados contra ela, mesmo no escuro. Ela era experiente nisso, mas nem toda experiência do mundo tiraria aquele nervosismo. E ela tenta loucamente se acalmar pra que quando as luzes acendam, de tudo certo, que ela dance linda, leve e confiante. E ela tenta desacelerar sua respiração, lembrar pelo menos o começo de sua coreografia. Tenta incorporar o personagem, então ela coloca um sorriso em seu rosto, e o frio na barriga só aumenta.
E então a luz acende. Ela está lá, no palco, mais linda impossível. Todos olham para ela na esperança de que algo surpreendente está por vir. É agora, a hora de começar a dançar. Não a nada a esperar, e então uma pequena sensação de que vai dar um branco, ela irá se esquecer de alguma parte da coreografia, mas ela não liga muito, pois não há mais tempo para pensar, agora é a hora de agir. E então ela começa a dançar, uma nova expectativa é criada em cada um dos espectadores. Agora nada mais importa. Não existe o mundo aqui fora, nem nada que a impeça de dançar, ela se esquece dos problemas. Sorri mais que nunca, suas bochechas doem, mas nada nesse mundo a fará parar de sorrir, pois ela está feliz e aquele momento pede um sorriso, sem aquele sorriso a coreografia não estaria completa.
E com aquele mesmo sorriso no rosto em que começou, ela termina. Confiante. Então, os aplausos, um reconhecimento de sua dança. Ela também agradece ao público, e sai do palco. Feliz, e ainda sorrindo, por mais uma dança, mais um momento, mais uma emoção. Não é apenas mais uma, é a dança. Pois nenhuma é igual, nenhuma é menos importante que a outra, são todas únicas.

Texto dedicado a todos os bailarinos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Um mundo de patas pro ar.

Humano. Muitas vezes generalizamos a palavra ‘humano’, a palavra humanidade. Será, realmente, que todo mundo que é humano? Será que todo ‘ser’ membro da espécie de primata bípede Homo sapiens pode ser chamado de humano? Não, acho que não.
Vou me explicar...
Um ser grotesco que arremessa filhotes de cachorrinhos num rio pode ser considerado humano, ou desumano? E um ser que enforca animais para obter algo que somente ele intitula “diversão”? E o que bate em animais, prende elefantes em jaulas, os trafica, usa-os para ganhar dinheiro em apresentações em circo... Vocês realmente acham que esses seres são dignos de serem chamados de humanos?
Amor, carinho e atenção. Três coisas que são mínimas, e que todo animal doméstico precisa. Você vai ganhar mais um amigo, um fiel companheiro, e não simplesmente mais um encosto na sua vida. E outra, ele não é obrigado a estar ali com você, se você não quer um animal, então porque tem? Se você não gosta, ninguém está te obrigando a conviver com ele.
Talvez, o que essas pessoas precisam é de um pouco mais de indiferença. Não fazer pra maltratar se divertir, mas não fazer nada. Se você ver um animal na rua, e você não gostar de animais, o deixe lá, não pegue e o jogue de um ponte, ou algo do tipo.
Mas caso você ver e quiser ajudar, pode acolhê-lo com amor e carinho e pedir conselho em uma ONG, ou talvez em um pet shop, aposto que eles irão te aconselhar e te ajudar.
Esse cara merecia ter teto, comida, família e tudo que fosse necessário. Os que maltrataram os animais deveriam estar nas ruas em condições miseráveis. O mundo realmente está de cabeça pra baixo.

Beijos @meltenorio

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Eu vou te esperar...

Lembro-me como se fosse ontem, nossa amizade se fortalecendo, e a gente se conhecendo. Quem diria que isso um dia viraria amor, que os amigos de ontem estariam assim hoje.
Quando você está por perto que eu tenho certeza de que só amizade não daria certo, que meu sentimento é verdadeiro, e além de tudo, recíproco. Não há nada melhor que um abraço, um beijo, um sorriso, um olhar, nada melhor que ter você aqui comigo! E são nesses momentos que sinto um borboletários no estômago, não sei o dizer, muito menos o que fazer. Eu simplesmente sou eu mesma, nada mais.
Me sinto mais completa, mais feliz. E quando escuto a nossa música, só fico com você em mente, e naquela letra linda, que fala sobre a nossa história.

"Eu fiz loucuras pra te encontrar
Fui paciente pra te esperar
Fui seu amigo pra te entender
Sempre disposto a te escutar..
Me fiz mais forte para agüentar
Essa angústia de te esperar
Fiz palhaçadas pra te ver sorrir
Falei besteiras pra te alegrar..."

Obrigada por tudo, Ro

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um livro que se fecha.


Aqui estou mais uma vez pra falar dos meus sentimentos. Ah, o amor dos amigos, a parceria, a irmandade.
Todo mundo tem pelo menos um amigo de infância, e que muitas vezes ele está com você na escola, desde o pré, ou há bastante tempo. Existem também aqueles amigos aqueles amigos que você conhece há um ano, mas parece que você conhece desde quando nasceu. E você ama essas pessoas independentes do tempo de convívio.
Mas como em todo bom livro, existe sempre um começo, um meio e um fim. Estou cada vez mais me aproximando do fim, do fim de um ‘livro’, que quero, mas não quero terminar de ler.
Vou me separa de amigos que levo comigo desde a segunda série, mas independente disso, vou me separar de quem eu amo muito. Sei que vai ser bom pra mim, mas no momento não quero o bom, não quero o melhor, eu quero o amor.
NR, formatura, fest, e tudo mais. Ano que vem ensino médio. Outros métodos, outros valores, outras prioridades. Os anos se passam e o vestibular cada vez mais próximo. Me conformar e entender, é o que me resta fazer além de aproveitar MUITO esse finalzinho de ano, e tratas de dar a esse livro um final mais que feliz!

Beijos, @meltenorio